Ainda me sente? Ainda me finge, me engana e me reinventa? Não sei se ainda sou suas palavras. Morei lá, sabe? Debaixo dos teus olhos, dentro deles, olhando eles sempre que precisava de um motivo bom pra escrever. Ou pra ser, qualquer coisa. Você era um motivo vazio pra coisas cheias de vida, pra coisas cheias de mim. E eu nunca me importei de ser essa parte de você. Essa parte constante, que sempre passa despercebida. Eu ainda existia, dentro de você. Mas não nas suas palavras, não na sua vida. Preciso sair de você, pra olhar você morar em mim.
Agora você é minhas palavras.
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